sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Choro e masoquismo dos prefeitos que apoiaram à eleição de Dilma

Mais de 80 prefeitos de Pernambuco invadiram Brasília esta semana com pires nas mãos. E na semana que vem não será diferente. Como o prazo para apresentação de emendas ao Orçamento de 2001 acaba no próximo dia 23, eles mendigam o apoio da bancada federal e dos três senadores por verbas federais. Com os Estados quebrados, há muito os municípios ficaram dependentes e escravos da boa vontade das migalhas da União. Este ano, as transferências constitucionais (leia-se FPM) chegaram aos cofres dos municípios brasileiros com R$ 3,5 bilhões a menos, fruto de uma crise que se instalou no País obrigando o Governo a reduzir o IPI, um dos impostos que integram o FPM, na compra de automóveis. Com isso, os empregos no setor automobilístico foram assegurados, mas os municípios foram literalmente à falência. Na semana passada, para sair do estrangulamento, diversos prefeitos começaram a demitir, reduzir seus salários, cargos e até secretarias. Há choro e ranger de dentes entre os prefeitos, mas a grande maioria perdeu as condições morais de protestar, no momento em que deu apoio fechado à eleição de Dilma, que é, convenhamos, a certeza da continuidade do aperto nos cofres municipais. As lágrimas dos prefeitos na sua quase totalidade, na verdade, são de crocodilo. Ou então, eles têm uma vocação nata e indiscutível para o masoquismo. Folha Política

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