segunda-feira, 22 de novembro de 2010

DEM com saudades do PFL

O Estado de S.Paulo

Enquanto prossegue a luta por cargos entre os governistas, o que há de concreto no cenário político são os primeiros movimentos dos partidos de oposição com maior visibilidade - o PSDB e o DEM. Neste último os bastidores estão mais agitados depois de extinta a ideia de incorporação ao PMDB.
À procura de um espaço no contexto estadual, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, pegou carona numa tese embrionária para criar ambiente favorável ao seu projeto pessoal de ir para o PMDB, de olho no espólio político de Orestes Quércia.
Com isso, desfez o sonho do presidente de honra do partido, Jorge Bornhausen, de fazê-lo presidente da legenda e abriu caminho ao processo de "revitalização" do partido, que embute a mudança de comando, com a saída do atual presidente da legenda, deputado Rodrigo Maia (RJ). A corrente do DEM envolvida nessa operação considera que o partido paga hoje o preço de ter trocado a sigla PFL e entregue o comando a políticos mais jovens, entre os quais Rodrigo Maia. Do que Bornhausen, autor das mudanças, já estaria convencido.
A avaliação dessa corrente é a de que o partido perdeu sua identidade política depois de anos como satélite do PSDB, sempre constrangido pela companhia conservadora.
Na prática, quer reassumir esse perfil conservador, afirmando-se como oposição, à direita, sem subterfúgios ou constrangimentos. Quer voltar a ser PFL e conduzido por seus veteranos.
Por Agripino
O fim da tese da incorporação ao PMDB pacifica mas não une as alas do DEM em disputa interna. Os que desejam tirar Rodrigo Maia (RJ) da presidência, pretendem trabalhar pela eleição do senador José Agripino (RN), sob cuja liderança consideram viável a reconstrução do partido.

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