quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Pedro Simon se diz pessimista com os projetos da reforma política

Agência Senado

 No quarto dia de discussão, em primeiro turno, de três das mais importantes propostas da reforma política, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) se disse pessimista com a modernização da política brasileira. Preocupado com a ausência do povo nesse debate, ele apontou o risco de a reforma produzir uma legislação pior do que a que está em vigor.
- A comissão da reforma política fez um belo trabalho, mas o povo não esteve presente. A sociedade não participou. E se ninguém está preocupado, é porque todo mundo sabe que não é pra valer, que não vai sair. Se fosse pra valer, esse Plenário agora estaria cheio, como aconteceu na Assembleia Constituinte. Se a sociedade vier debater, analisar, as coisas acontecem - disse Simon.
Ele elogiou a iniciativa do presidente do Senado, José Sarney, de iniciar esta reforma, mas considerou necessário trazer a sociedade para discutir o assunto dentro do Legislativo, para que o povo participe como participou da elaboração da lei conhecida como Ficha Limpa Entenda o assunto .
Simon também elogiou o trabalho realizado pela comissão da reforma política, conduzida pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ). E deteve-se, sobretudo, na emenda que reduz de dois para um o número de suplentes com que cada senador é eleito.
- Em vez de dois suplentes, um só, e não pode ser parente, nem mulher, nem filho. Cá entre nós, é triste ter que colocar na Constituição algo que é da ética pessoal - lamentou o parlamentar.

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