sábado, 15 de março de 2014

Sebastião Oliveira bebe do mesmo veneno ingerido por Luciano Duque


 Em setembro do ano passado o deputado Inocêncio Oliveira reuniu o seu grupo político para anunciar que estava abandonado a política. Segundo o ex-prefeito de São José do Belmonte, Rogério Leão, foram pelo menos três reuniões em que o cacique republicano estimulou a candidatura de Sebastião Oliveira, a Câmara Federal, e até fez a ‘partilha’ racional das suas bases eleitorais.
Esta foi a quarta vez que Inocêncio encenou a sua partida. Como um mestre da incoerência, o deputado chamou pra si os holofotes, disse que tinha palavra, afagou egos de prefeitos aflitos e o pior: plantou em Sebastião Oliveira o sentimento de renovação.
Aos 76 anos e com problemas de saúde, Inocêncio deve ser um dos mais votados nas eleições de outubro próximo. Mas não tem mais nenhuma condição de ser chamado de líder. O deputado agiu na surdina da forma mais cruel em política: traindo aliados e tratando companheiros de legenda como objetos descartáveis.
Entretanto, os mais próximos ao deputado garantem que o recuo não foi novidade. Aliás, Inocêncio Oliveira é especialista nisto. O mesmo ‘golpe’ ele aplicou no prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque, quando empenhou sua frágil palavra de apoio ao jovem que coordenou sua campanha na Capital do Xaxado, nas eleições passadas. Dias depois, Inocêncio passava uma ‘rasteira’ em Duque e lançava Sebastião Oliveira candidato a prefeito de Serra Talhada.
Agora, quem bebe do veneno do deputado Inocêncio é o seu primo Sebastião. Ele (Inocêncio) utilizou do mesmo ‘modus operandis’ e descartou ‘Sebá” sem justificativas. O que está para acontecer nos próximos dias é imprevisível. Mas o ‘sem palavra’ do deputado Inocêncio Oliveira acabou enxovalhando ainda mais a sua confusa biografia.

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