segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

União da oposição sem o PT


    União da oposição sem o PT
Unidade foi a tônica da festa de confraternização do senador Armando Monteiro (PTB), provável candidato das oposições ao Governo do Estado em 2018, na sexta-feira passada, reunindo uma penca de correligionários e lideranças que em 2012 estiveram no palanque do governador Paulo Câmara, como o ministro Mendonça Filho (Educação), o ex-governador João Lyra Neto, que fez a travessia do PSB para o PSDB, e o deputado tucano Daniel Coelho.
De surpresa, mesmo estando hoje sem mandato, o ex-governador Roberto Magalhães, do DEM. Também foram vistos por lá a prefeita eleita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), o ex-governador Joaquim Francisco, a deputada estadual Priscila Krause e os dois principais líderes do PT no Estado – senador Humberto Costa e João Paulo, que perdeu em segundo turno a eleição no Recife para Geraldo Júlio. Entre as forças que Armando flerta para 2018 só faltou o ministro das Cidades, Bruno Araújo.
Já com a cabeça no projeto majoritário, Armando tem endurecido o discurso em relação ao Governo Paulo Câmara. Falando com os jornalistas convidados para o convescote, voltou a bater duro na gestão estadual. “Temos governo, mas não temos governador”, afirmou, adiantando que de tão acéfalo o Estado está mergulhado numa crise de segurança pública que levou o Exército às ruas.
“Mesmo com tanques nas ruas, a população não sai às ruas tranquila porque há um déficit de confiança no governador”, disse ele. Durante a fala, o senador só reconheceu avanços no Estado na área de Educação, mas atribuiu às políticas implementadas lá atrás pelo ex-governador Eduardo Campos. “A saúde está um caos”, acrescentou, no mesmo tom.
O projeto de Armando é montar uma aliança que agregue todo o conjunto das forças desapontadas e distanciadas do Governo de Câmara. A unidade das oposições vai depender do cenário nacional e pode não ser exitosa se o senador preferir se compuser com o PSDB e o DEM, abrindo em sua chapa espaços para Mendonça e Bruno disputarem o Senado.
Neste caso, elimina-se de supetão o PT, que deve procurar alternativa para o Estado dependendo do candidato que venha a entrar na briga pelo Palácio do Planalto. Se isso ocorrer, pode ser até bom para Armando, porque na eleição de 2012 o PT puxou sua candidatura para baixo. O que passa pela sua cabeça é a montagem de uma coligação de centro com tucanos e democratas, longe do cordão vermelho. 
Por Magno Martins

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