segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dilma da calote nas empreiteiras

Na última quarta-feira, falando com jornalistas em Goiana, por ocasião do encerramento do ciclo de seminários “Todos por Pernambuco”, o governador Eduardo Campos (PSB) estufou o peito para enaltecer a não inclusão de obras no Estado no corte de R$ 50 bilhões feito pela presidente Dilma. Destacou, ainda, as obras federais em andamento, como a transposição do São Francisco e a Transnordestina. Mas os dois investimentos estão quase parados. Segundo a revista Veja, a ferrovia, que Dilma prometeu entregar em 2013, só tem, até o momento, 0,6% da terraplanagem concluída no eixo Eliseu Martins-Trindade, no Ceará, de um total de 420 km. Já no trecho Salgueiro-Suape, de 522 km, a fase de desmatamento ainda não alcançou 2,5% do previsto.
A Transposição, por sua vez, parou em vários trechos, inclusive de Pernambuco, como Sertânia e Custódia.  O ritmo tartaruga em projetos do PAC se observa em todo o País, porque a presidente não paga os empreiteiros desde o dia que tomou posse. A dívida acumulada - e neste bolo se incluem a Transposição e a Transnordestina - é de R$ 18 bilhões. Os empreiteiros passaram os últimos dois meses pressionando os ministros dos Transportes e das Cidades. Da parte deles, só ouvem o pedido de calma e paciência, além da promessa de que os repasses começarão em maio. Mas quem garante se até as obras da Copa 2014 estão travadas? Por Magno Martins

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