sábado, 16 de abril de 2011

O rombo é grande

É dada como certo em Brasília a queda do ministro da Fazenda, Guido Mantega, tão logo a presidente Dilma regresse do périplo a China, pelo fato de estar perdendo a batalha do controle da inflação. Existe uma alta generalizada, é verdade, a começar pelo preço dos combustíveis. Aos poucos, a população percebe que o Governo fraqueja e que o dragão inflacionário bateu à sua porta. Mas, a crise instalada no Governo não se restringe ao controle dos preços e as medidas restritivas ao crédito para frear a inflação, incluindo os juros estratosféricos. O caixa da União está vazio. Não há dinheiro para absolutament e nada. Além de cortar R$ 50 bilhões, Dilma não libera recursos para os Estados, o PAC praticamente estagnou e os servidores federais ameaçam uma greve geral após a sinalização de que terão apenas 1% de aumento. Em meio a tamanhas dificuldades, Dilma sofre a pressão pela liberação dos recursos destinados às obras de preparação da infraestrutura dos Estados sedes da Copa do Mundo em 2014. Tudo está atrasado, inclusive as obras nos estádios e aeroportos, sinalizando de que a competição mundial de futebol pode se configurar numa grande ameaça à imagem do Brasil. As consequências disso tudo Dilma não pode revelar: a gastança excessiva de Lula para elegê-la em 2010. O rombo parece grande, mas a oposição não sabe investigar a sua real extensão. Por Magno Martins

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