sexta-feira, 15 de abril de 2011

Roberto Requião explica por que entrou com representação contra ministro Paulo Bernardo

O senador Roberto Requião explicou nesta sexta-feira (15), em Plenário, os motivos que o levaram a apresentar uma representação junto ao Ministério Público contra o ministro Paulo Bernardo, que hoje ocupa a pasta das Comunicações.
De acordo com Requião, que em 2007 governava o Paraná, Paulo Bernardo, à época ministro do Planejamento e Gestão, e Bernardo Figueiredo, então assessor da Casa Civil da Presidência da República, o procuraram para conseguir sua anuência em relação a uma parceria público-privada que seria realizada para construir um ramal ferroviário em seu estado, cujo custo seria de R$ 540 milhões e integraria as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Requião disse que recusou seu apoio ao projeto, pois a obra, segundo ele, poderia ser feita com custo entre R$ 150 milhões e R$ 220 milhões.
O senador disse ainda que a empresa concessionária, a ALL, deixaria de pagar ao governo o valor de R$ 52 milhões anuais, referente ao arrendamento de outra ferrovia. O dinheiro seria usado para pagar o financiamento da nova obra.
- Ao dizer um claríssimo "não" ao negócio, para o qual o ministro do Planejamento e o assessor da Casa Civil queriam a minha concordância, evitei que o BNDES fosse envolvido em uma operação lesiva ao patrimônio público, à economia popular e ao próprio banco - afirmou. 
Agência Senado

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