Gilberto Prazeres
O secretário-geral do PR nacional, deputado federal pelo Rio de Janeiro, Valdemar Costa Neto, entrou em contato com a Folha de Pernambuco, ontem, para negar que tenha ameaçado de expulsão o também federal Anderson Ferreira, como afirmou, anteontem, o deputado Inocêncio Oliveira, que preside a sigla no Estado. “Lógico que não falei isso”, garantiu, por telefone, e ao lado de Anderson Ferreira. O dirigente, em seguida, encaminhou nota à reportagem, através de fax, reforçando sua posição. “Nunca foi cogitada qualquer sanção ao deputado Anderson Ferreira, tampouco sua expulsão do quadro de filiados do Partido da República”, diz o primeiro tópico do texto.
Conforme Inocêncio Oliveira, ao saber que Ferreira havia reclamado, em entrevista à Rádio Folha, na última segunda-feira, que foi alijado de certas discussões internas, Valdemar teria rechaçado esse posicionamento. “Ele não gostou nada da entrevista que o Anderson deu”, assegurou Inocêncio. E ainda que o caminho para Ferreira seria o futuro PSD. Ontem, contudo, Costa Neto apresentou outra versão: “Eu vi a repercussão da entrevista no jornal Folha de Pernambuco e não vi problema algum”.
Na nota, o dirigente nacional do PR ainda assegurou que o seu contato com Inocêncio foi no sentido de construir, para Anderson Ferreira, um espaço dentro do PR pernambucano, que o permitiria nomear o comando de algumas executivas municipais. “Naquela oportunidade foi discutida a viabilidade de que algumas comissões executivas municipais provisórias do Partido da República no Estado de Pernambuco pudessem ser nomeadas por indicação de Anderson Ferreira”, revela.
Na entrevista que concedeu à Rádio Folha, Anderson Ferreira disse que não foi consultado sobre a manutenção do apoio do PR à gestão do prefeito João da Costa (PT) nem a indicação de José Marcos de Lima para a Secretaria de Saneamento da Prefeitura do Recife. Ferreira também revelou a existência de um “acordo de cavalheiros” para que os mais votados em cada cidade assumissem os diretórios desses municípios. Ele conquistou 17.612 votos no Recife, sendo majoritário entre os candidatos republicanos - Inocêncio teve pouco mais de quatro mil. Em contrapartida, Oliveira está no décimo mandato, enquanto Anderson é estreante na Câmara Federal.
Com relação à sinalização de que Ferreira deveria ir para o PSD, partido a ser criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, Valdemar Costa Neto enfatizou que a intenção do PR nacional é justamente contrária a de Inocêncio Oliveira. O dirigente disse que temia perder o correligionário para a nova sigla.
Se leva a conclusão que o deputado Inocência Oliveira mentiu, e seu aliado José Marcos não tem o apoio do partido para continuar secretário da prefeitura do Recife".
Conforme Inocêncio Oliveira, ao saber que Ferreira havia reclamado, em entrevista à Rádio Folha, na última segunda-feira, que foi alijado de certas discussões internas, Valdemar teria rechaçado esse posicionamento. “Ele não gostou nada da entrevista que o Anderson deu”, assegurou Inocêncio. E ainda que o caminho para Ferreira seria o futuro PSD. Ontem, contudo, Costa Neto apresentou outra versão: “Eu vi a repercussão da entrevista no jornal Folha de Pernambuco e não vi problema algum”.
Na nota, o dirigente nacional do PR ainda assegurou que o seu contato com Inocêncio foi no sentido de construir, para Anderson Ferreira, um espaço dentro do PR pernambucano, que o permitiria nomear o comando de algumas executivas municipais. “Naquela oportunidade foi discutida a viabilidade de que algumas comissões executivas municipais provisórias do Partido da República no Estado de Pernambuco pudessem ser nomeadas por indicação de Anderson Ferreira”, revela.
Na entrevista que concedeu à Rádio Folha, Anderson Ferreira disse que não foi consultado sobre a manutenção do apoio do PR à gestão do prefeito João da Costa (PT) nem a indicação de José Marcos de Lima para a Secretaria de Saneamento da Prefeitura do Recife. Ferreira também revelou a existência de um “acordo de cavalheiros” para que os mais votados em cada cidade assumissem os diretórios desses municípios. Ele conquistou 17.612 votos no Recife, sendo majoritário entre os candidatos republicanos - Inocêncio teve pouco mais de quatro mil. Em contrapartida, Oliveira está no décimo mandato, enquanto Anderson é estreante na Câmara Federal.
Com relação à sinalização de que Ferreira deveria ir para o PSD, partido a ser criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, Valdemar Costa Neto enfatizou que a intenção do PR nacional é justamente contrária a de Inocêncio Oliveira. O dirigente disse que temia perder o correligionário para a nova sigla.
Se leva a conclusão que o deputado Inocência Oliveira mentiu, e seu aliado José Marcos não tem o apoio do partido para continuar secretário da prefeitura do Recife".
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