A vitória por 4x2 sobre o Porto, no sábado, diminuiu a pressão sobre o técnico Mazola Júnior, mas a sua permanência no comando do Sport só ficaria mais calma com uma vitória no clássico de quinta-feira, contra o Santa Cruz, no Arruda, pela 10ª rodada do Pernambucano Coca-Cola. Um tropeço só vai aumentar os riscos de ele perder o cargo dada a insatisfação da torcida. Por sinal, após o confronto diante do Gavião, o treinador chegou a reclamar de alguns torcedores, que, segundo ele, usaram de agressões verbais contra a sua família.
“Eu dedico essa vitória à torcida que sempre fica ao lado do time. Ao pessoal que xingou a minha família, vou dizer que a minha mãe não tem culpa, nem minha mulher e nem meu filho. Me criticar como treinador pode ser. Mas xingar a família eu não aceito. Não se pode fomentar essas coisas. Vou continuar trabalhando. Estou seguindo o planejamento do clube. Vamos montar um grande time e conseguir nossos objetivos”, disse.
O técnico não antecipou nada sobre a montagem do time para o clássico. Mas espera a regularização do atacante Jael. O Flamengo só libera a rescisão, caso o atleta abra mão dos salários atrasados. Além disso, o Mogi Mirim, clube que tem parte dos direitos do jogador, teria que confirmar o empréstimo ao Sport. “Tenho que esperar a solução da questão de Jael. Ele está treinando muito bem e tenho certeza de que tudo será resolvido. Com ele à disposição ganho mais opção para o clássico”, lembrou Mazola Júnior.
Sobre o jogo do sábado, Mazola reconheceu que o time não foi bem no primeiro tempo. “Tivemos problemas, mas coloquei Milton Júnior e Rivaldo (volantes) nas laterais pela experiência. Fizemos as mudanças necessárias no segundo tempo e o time melhorou. Acho que a vitória foi justa pelo que fizemos. Agora, temos de pensar no Santa Cruz. Como todo clássico não há favoritos”, disse, sobre o erro nas improvisações.
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