
Já Olinda e Jaboatão, na Região Metropolitana, são dois pontos de interrogação. Embora o Professor Lupércio lidere, Olinda é uma incógnita pelo fato de ter reservado muitas surpresas ao longo das últimas eleições. Antônio Campos, candidato do PSB, pode reverter os sete pontos que o separam do candidato do SD?
Imprevisível em se tratando de Olinda. No primeiro turno, todas as pesquisas indicavam que a ex-prefeita Luciana Santos, do PCdoB, estaria com lugar garantido no segundo turno, porque sempre despontava em primeiro lugar. Acabou sendo a quarta, abaixo de Isabel Urquiza, do PSDB, que por pouco, na eleição de 2012, não provoca um segundo turno com Renildo Calheiros.
É bom lembrar que a soma dos brancos e nulos foi superior a votação de Renildo. Por aí, pode-se concluir que não dá para ter segurança numa vitória de Lupércio, até porque parece que Olinda depende também de uma boa logística no dia da eleição e nesse campo o candidato do PSB parece que leva vantagem.
Quanto a Jaboatão, Anderson Ferreira, do PR, tem um cenário amplamente favorável, mas para um município que já elegeu Nilton Carneiro e Fernando Rodovalho, dois políticos folclóricos e desacreditados, tudo é possível de acontecer. Marco Maciel já dizia, com a sabedoria que Deus lhe deu e a experiência política, que eleição é igual a mineração. Resultado? Só depois da apuração.
Disputa para valer, na verdade, está marcada para o território de Caruaru. Fazendo sua estreia em eleição de segundo turno, a capital do Agreste está rachada ao meio, literalmente, entre as candidaturas de Tony Gel, do PMDB, e Raquel Lyra, do PSDB. Segundo pesquisa do Instituto 6sigma, contratado por um pool de emissoras e divulgada ontem, o cenário é de empate, estando Tony, numericamente, com um ponto e meio, à frente. Quem ganhar, leva por uma diferença de, no máximo, 1,5 mil votos
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