
"Mendonça disse claramente que não ia quebrar o Estado para ganhar eleição, ele fez muito bem de ter tomado a decisão, apesar de ter perdido o pleito. O que se vê hoje é uma coisa que nunca se viu. Essa cooptação é clara, é obvia, e está nas entrelinhas dos jornais. O prefeito muitas vezes é chamado ao Palácio e é perguntado sobre o que o municipio está precisando", disse o democrata, que já teria travado conversações com supostos "assediados", sem querer citar nomes.
O deputado, no entanto, admitiu que existem muitos prefeitos, inclusive da oposição, que "batem na porta" do governo em busca de favores e obras em suas cidades. "Não é pra confundir ser sabido com ser sem-vergonha", disse, citando em seguida o caso do prefeito de Flores, no Sertão, Marcone Santana (PTB). "Na eleição passada (entre governadores), durante uma reunião que nós fizemos entre primeiro e o segundo turno com Mendonça, o prefeito se exaltou e esculhambou o atual governador Eduardo Campos (PSB). (No mesmo dia), à noite, ele estava aderindio à chapa de Eduardo", afirmou, pondo em causa a "efetividade" de se juntar "óleo e água" - referência a alianças entre prefeitos de partidos ideologicamente divergentes. "Às vezes o prefeito vai (para o palanque oposto) e não leva o povo", disse, em entrevista pela manhã, à Rádio Folha Fm 96,7.
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