segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Hoje Jarbas, amanhã Serra

Sérgio Guerra repetiu em Limoeiro, sábado passado, no primeiro e grande ato da sua campanha rumo à Câmara dos Deputados, que não é coronel para impor aos prefeitos do PSDB, partido que preside nacionalmente, o apoio à candidatura de Jarbas Vasconcelos a governador. Tudo bem, mas com o avanço da candidatura de Dilma, que já colocou oito pontos na frente de Serra e parece criar um cenário de vitória no primeiro turno, o senador tem que abrir o olho, para não provar do próprio veneno. Se hoje os prefeitos tucanos traem Jarbas, amanhã a vítima pode ser Serra no Estado do seu coordenador de campanha.
Inoculado, mesmo em doses homeopáticas, o veneno da traição é mortal. Prefeito nos dias de hoje não depende mais de Estado para administrar, mas da União, onde os recursos são mais abundantes, desde que sejam apresentados projetos inovadores e criadores. E haja, igualmente, um padrinho forte e uma vinculação direta com o presidente ou a sua base de apoio no Congresso. Se tudo isso não bastasse, o abraço dos prefeitos tucanos com Dilma se daria mais na frente pelo pragmatismo eleitoral: político não costuma dá tiro no pé nem votar em quem vai perder. Que armas Guerra terá em mãos para combater esse pragmatismo? Por Magno Martins

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