

ARCOVERDE - Alvo constante da majoritária governista, o senador e candidato à reeleição Marco Maciel (DEM), admitiu, ontem, que o momento é de investir em estratégia diferenciada, “de estabelecer uma maior interação com o eleitor”. Isso significa abandonar o costumeiro “silêncio” em relação a sua atuação política e “fechar isso concretamente com obras”, explicou o democrata. Uma mudança no trâmite da visita ao Sertão do Estado, ontem, tornou mais evidente a nova postura. Em todas as rádios em que concedeu entrevista, o senador e candidato a governador Jarbas Vasconcelos (PMDB) fez questão de abrir mão de parte do tempo que dispunha para que não só Maciel como também o deputado federal Raul Jungmann (PPS) dialogassem com o eleitor.
“Agora, é o momento de intensificar (os discursos). A partir da próxima semana, já entramos na reta final da campanha. São 20 dias até 3 de outubro”, argumentou Maciel. Na política há mais de 40 anos, o democrata tem mais de mil obras realizadas em Pernambuco e “de grande significação”, frisou. “Às vezes, posso esquecer uma ou outra obra, mas o cidadão não esquece. A barragem de Juá é um exemplo, é de grande porte, responsável pela perenização do Pajéu”, pontuou ele, pouco tempo após ser abordado por um eleitor que repetiu para ele uma fala de Luiz Gonzaga sobre a referida represa. “Governador (dizia Gonzaga), você prendeu as águas do Riacho do Navio com a Barragem de Juá, agora teje preso pelo povo de Riacho do Navio. E aí começava a música Riacho do Navio”, relembrou o funcionário público José Mário Ramos Lajedo, em Floresta.
Dentro da nova fase, o senador começou a distribuir o panfleto com: “10 motivos para votar em Marco Maciel”. A peça foi uma sugestão do seu suplente Gustavo Krause (DEM) “para fazer com que o eleitor reflita”. E Maciel pediu isso ao microfone da Rádio Cidade Jatobá: “O exercício do voto deve ser refletido para escolhermos bem os representantes, deve ser analisado”.
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