Peemedebista diz que começou com pé direito

RENATA BEZERRA DE MELO

No dia da estreia do seu guia eleitoral, o senador e candidato ao Governo do Estado, Jarbas Vasconcelos (PMDB), avaliou ter começado esta etapa da campanha “com o pé direito”. Em seu comitê, reuniu amigos, staff e militância, na noite de ontem, para conferir a exibição do programa, cuja marca foi a apresentação de propostas destinadas a causar “uma revolução tecnológica” em Pernambuco. Diante do rol de projetos que guarda na manga para expor no decorrer do horário eleitoral, o ex-governador contou, após a exibição, ter pedido a sua equipe que alocasse, em primeiro lugar, a redução em 20% do preço das contas dos telefones celulares pré-pagos, “porque isso é o bolso das pessoas”. Para alcançar tal meta, está disposto a reduzir o imposto. “São sete milhões de telefones celulares pré-pagos em Pernambuco e as pessoas necessitam do aparelho para trabalhar, marcar consultas, exames, matricular os filhos”, reforçou. Em comemoração do resultado, a juventude da coligação Pernambuco Pode Mais iniciou o grito de guerra “Sou Jarbas 15 com muito orgulho, com muito amor”, abafando, com isso, o volume do guia eleitoral do adversário, o governador Eduardo Campos (PSB), que apareceu na sequência. No programa da tarde, o significativo espaço concedido à candidata a vice, Miriam Lacerda (DEM), foi outra solicitação do próprio senador. “Confio na minha vice, no Agreste. Pedi para incluir”, revelou, quando questionado sobre a ausência do candidato a vice-governador na chapa governista, João Lyra Neto (PDT). Miriam, que estava ao lado de Jarbas no comitê, classificou o destaque obtido como reflexo do trabalho desempenhado na sua região. Antes de se dirigir ao QG, Jarbas fez uma caminhada de 800 metros pelo Alto do Mandu, em Casa Amarela, às 19h, acompanhado do senador e candidato à reeleição Marco Maciel (DEM). Ao final, reconheceu que “estaria sendo injusto” com aliados tucanos que fazem campanha ao seu lado. “Eu falo a grande maioria. Assim, eu estaria sendo injusto com os deputados do PSDB que me apoiam, como Terezinha Nunes e Edson Vieira, de Santa Cruz do Capibaribe”, ponderou, em referência à afirmação feita pela manhã, em entrevista à Rádio Clube, de que o PSDB não faz oposição. Questionado se é possível afirmar que a antiga União por Pernambuco terminou, arrematou: “Morreu lá atrás, tanto que nem o nome a gente usa mais”.