domingo, 22 de agosto de 2010

Não permitir uma oposição em Pernambuco é uma desmoralização para o Estado, diz Magalhães

Diante da campanha mais difícil da longa carreira política dos senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Marco Maciel (DEM), de acordo com os resultados das últimas pesquisas para governador e Senado, o deputado federal Roberto Magalhães (DEM) lembrou do "eleitorado fiel" e defendeu os aliados, juntamente com todo o bloco de oposição em Pernambuco. "Jarbas e Maciel sempre foram grandes políticos e estão cumprindo o dever de defender nossas ideias e posições. Não permitir que Pernambuco tenha um palanque de oposição é uma desmoralização para o Estado, diante de todo o Brasil, que vai pensar que aqui só tem adesista" disse o deputado, que explicou a razão de não ter sido candidato a uma renovação do mandato na Câmara. "Perdi o elã, o ânimo para disputar eleições. Sendo de oposição, me senti um figurante de influência mínima diante de presidente da Câmara que é governista", disse, alegando também o aumento das despesas de campanha, e a idade avançada. Ele se recupera de uma cirurgia realizada em São Paulo há 15 dias, para tratar de um aneurisma na aorta.

Perguntado se o cenário estadual relembra-o da disputa de 1986, quando Miguel Arraes de Alencar venceu Magalhães e "puxou" toda a chapa majoritária - incluindo os senadores Mansueto de Lavor e Antônio Farias - o ex-governador afirmou que "cada eleição tem sua história" e definiu o "fator Lula" como diferencial para esta campanha. "É legítimo para um presidente da república aparecer num guia eleitoral?" questionou, indagando que a presença do líder petista em prol da sua candidata é um "desequilíbrio que fere o princípio da igualdade de oportunidades", pontuou. Ainda falando sobre o quadro presidencial, o democrata opinou sobre o uso da imagem do ex-operário no guia de José Serra (PSDB). "Acho que foi um erro do marqueteiro, que acabou dando votos ao PT", afirmou. Blog da Folhga

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