terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mão Santa denuncia corrupção eleitoral no Piauí

Isentando o Tribunal Superior Eleitoral de responsabilidade, o senador Mão Santa (PSC-PI) disse nesta segunda-feira (20), em plenário, que "nunca antes houve tanta corrupção eleitoral no Brasil como nas últimas eleições". Segundo Mão Santa, no Piauí também funcionou o esquema de corrupção instalado no Ministério do Turismo, com o patrocínio de festas de carnaval fora de época, as "micarês".
- Eles pegam esse dinheiro para fazer carnaval fora de época, dão para o prefeito, aí cobram o abadá, ficam mais ricos. Não tem quem resista. O sujeito fazendo quatro anos essa aplicação - denunciou o senador.
Mão Santa afirmou que as vítimas do rompimento do açude de Cocal ainda não receberam suas indenizações, mas na véspera das eleições o governo liberou recursos para fazer carnaval e caixa dois. Segundo o senador, o operador do esquema no Piauí foi o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a quem chamou de "um bandido lá do Rio Grande do Sul".
- Esse Alexandre Padilha, arrumaram até uma mulher para ele lá, porque ele largou a família - disse.
De acordo com o senador, verificando-se as verbas liberadas para carnaval fora de época em setembro e outubro, é possível saber que o esquema começou em Natal, capital do Rio Grande do Norte, e serviu de escola para os organizadores do Piauí. Ele também citou denúncia publicada pela revista semanal Época, sobre corrupção no governo do Piauí para alimentar um caixa dois de campanha eleitoral. Agência Senado

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