segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A chibata do coronel Eduardo Campos

Magno Martins

 No rastro do bombardeio em cima do ministro Fernando Bezerra Coelho, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) disse, ontem, ao jornal Estado de São Paulo, que o governador Eduardo Campos (PSB), padrinho do titular da Integração, é um coronel que adota métodos e ações semelhantes ao seu avo Miguel Arraes.
Mas fez questão de ressaltar uma diferença, propositadamente, para irritar ainda mais o líder socialista. “Arraes tinha limites em suas práticas coronelistas. O neto não tem nenhum”, disse.
E à repórter do Estadão enumerou práticas mais recentes do governador no campo do nepotismo, como a eleição de sua mãe para o Tribunal de Contas da União, a nomeação do seu primo João Campos para o Tribunal de Contas do Estado e de um primo de sua mulher, também para o TCE, o ex-presidente Marcos Loreto.
“Arraes tinha o limite da institucionalidade, o neto não”, alfinetou. Jarbas levou ao conhecimento da reportagem os métodos coronelescos usados pelo governador para patrocinar mais um mandato do presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT), lembrando que quem da base tentou discordar, como o senador Armando Monteiro Neto, passou a ser retaliado.
Não há uma única inverdade apontada pelo senador. Os próprios aliados do governador cantarolam tudo isso nos bastidores, mas não dizem em público porque morrem de medo da chibata do coronel. 

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