SERRA TALHADA – O Sport teve de driblar o calor intenso feito este domingo (5), em Serra Talhada, no Sertão, o campo de dimensões reduzidas e o adversário brioso na marcação para vencer o Serra Talhada, por 2x1, no Estádio Nildo Pereira, pela sétima rodada do Campeonato Pernambucano Coca-Cola.
O resultado positivo não deixa de ser um desafogo, já que os rubro-negros vinham de derrota para o Salgueiro, na rodada de meio de semana. O triunfo manteve o Leão na terceira posição do Estadual, com 11 pontos. O Sport volta a jogar na Ilha, ante o Ypiranga, na próxima quarta-feira.
As dificuldades de se jogar num campo de pequena dimensão como o do Pereirão são óbvias. Falta o espaço, o contato é iminente e as faltas e os erros são vedetes do “espetáculo”. Para o Sport, time mais técnico, pior. Até porque, mesmo em casa, auxiliado pela sua torcida, o Serra optou por se postar mais atrás. O intento era embolar a meia-cancha e esperar um erro do grande da Capital, que ferido pela derrota ante o Salgueiro procurou o jogo desde o início.
A tática era a da paciência. De posse da bola, o Sport quase sempre tocou de lado e virou as jogadas insistentemente, armas básicas no futebol para quem quer abrir espaços. No Pereirão, no entanto, até pelo tamanho da cancha, todo e qualquer sistema defensivo tende a levar vantagem sobre a ação criativa. O Sport segurava a pelota, mas quase nunca passava da intermediária. Ou pela ação faltosa do adversário ou por forçar jogadas difíceis de serem executadas. Foi assim no primeiro tempo.
Em busca da vitória e tentando obter um formato tático mais objetivo, o técnico Mazola Júnior mudou no intervalo. Sacou Thiaguinho, com uma atuação abaixo da média, e acionou Anderson Paraíba na frente. Ao mesmo tempo, recuou Willians e deslocou Moacir para a lateral. Mas foi o Serra quem perdeu duas oportunidades de gol, com Júnior Mineiro e Jeneilton.
O susto foi tão grande que na marra o Sport aprendeu que só com toques rápidos e inteligentes poderia ter chances de vencer. Foi assim que Willians observou a entrada de Renê, que de cara para meta chutou para dentro, marcando seu 1º gol como profissional.
O Sport continuou compacto atrás, mais arisco e rápido lá na frente, com Marcelinho ditando o ritmo dos demais jogadores do meio de campo. Aos 23, Milton Júnior entrou no lugar de Willians e sofreu pênalti. Marcelinho cobrou no canto direito de Bruno, que nada pôde fazer. O jogo esquentou de vez e, aos 30, Cássio, ex-Sport, também marcou o seu de pênalti, cometido por um atrapalhado Hamilton na ex-joia do Sport. A partida passou a ficar perigosa para o Leão, que passou um susto no finzinho, com uma bola no travessão metida por Jessuí.
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