Vale
a pena tomar conhecimento de detalhes do encontro de cúpula do PMDB,
quarta-feira passada em um hotel de Brasília, presidido por Michel Temer
e assistido de nariz torcida por boa parta dos peemedebistas
insatisfeitos com Dilma e o tratamento que ele recebem da presidente.
Dilma e o PT sofreram algo muito parecido com um (Leia aí) espancamento
verbal. Mas Temer e Raupp enxergaram pontos positivos em meio à
adversidade.O relato é de Josias de Souza, na sua coluna. Comecemos pelo
protagonismo de Pernambuco no encontro, representado pelo deputado
federal Raul Henry, jarbista histórico e candidato a vice-governador na
chapa ‘adversária’ comandada pelo candidato de Eduardo Campos, Paulo
Câmara. Eis a citação envolvendo Raul e o prefeito de Petrolina Júlio
Lossio:
‘’Em
nome de Pernambuco, falou no encontro de quarta o deputado Raul Henry,
que segue a liderança do senador Jarbas Vasconcelos, um declarado
apoiador do presidenciável do PSB. Henry soou ácido em suas críticas ao
governo Dilma. “Mas os votos de Pernambuco também vão se dividir na
convenção”, aposta Temer. Como assim? “É claro que lá, o partido apoia
Eduardo Campos. Mas nós temos o prefeito de Petrolina, Júlio Lossio, que
apoia a nossa chapa.”
Segundo ainda Josias, o nariz
torcido dos deputados levou-os a forçar a realização do encontro da que
reuniu a Executiva do partido, presidentes de diretórios estaduais e
membros das bancadas na Câmara e no Senado. Durante os debates, Dilma e o
PT sofreram algo muito parecido com um espancamento verbal. Mas Temer e
Raupp enxergaram pontos positivos em meio à adversidade.
“Os
que falaram contra não representam nem 5% dos diretórios a que
pertencem”, disse Raupp, exagerando no otimismo. “Estou certo de que
teremos votos favoráveis mesmo daqueles cujos Estados não poderão apoiar
a chapa”, ecoou Temer, sem mencionar percentuais. Ele avalia que seu
nome continua a merecer o apoio de muitos dos que fazem objeções a Dilma
e ao PT.
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