segunda-feira, 19 de maio de 2014

Presidente do PSDB de MG cobra a palavra de Eduardo


Acordo entre Campos é Aécio Neves foi feito no Recife (Foto: Roberto Pereira/PSB)

 Folha de Pernambuco

Presidente do PSDB em Minas Gerais, o deputado federal Marcus Pestana prefere não acreditar que o PSB dispute o governo daquele estado e cobra o cumprimento da “palavra” dada pelo dirigente nacional do partido e postulante ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos. “Palavra dada é coisa sagrada para nós (mineiros) e acordo é para ser cumprido”, bradou, ao conceder entrevista por telefone à reportagem. Apesar de o deputado federal e provável pré-candidato socialista em Minas, Júlio Delgado, ter confirmado à Folha de Pernambuco que Eduardo terá palanque próprio, Pestana rememorou a cena que marcou o pacto firmado em agosto do ano passado.
“Essa composição foi feita aí no Recife, na casa de Eduardo e com um aperto de mão, que para o mineiro tem um significado muito especial. Esse gesto equivale a um contrato, que não precisa de documento para ser válido”, afirmou o tucano. “Como podemos acreditar em um político que, na primeira oportunidade, mostra fragilidade em seus compromissos, que baseado em uma pesquisa ou outra, quebra esse acordo?”, questiona Pestana.
O dirigente tucano também comentou que tanto ele quanto o pré-candidato nacional Aécio Neves não foram procurados por ninguém do PSB para falar do assunto, muito menos oficializar a questão. No entanto, em conversa com o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), a aliança em torno do palanque do pré-candidato Pimenta da Veiga (PSDB) seria mantida. “Conversei com o prefeito, que foi eleito graças ao apoio do PSDB, em uma disputa contra o PT da presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, que apoiavam o ministro do Bolsa Família Fernando Pimentel. E ele (Márcio) teve uma vitória histórica em 2012. Ele disse não saber de nada, mas que o acordo estava de pé”, disse Pestana.
Sobre revidar em Pernambuco com as mesmas armas utilizadas em Minas Gerais, Marcus Pestana ponderou a questão, mas não deixou de ressaltar que os tucanos foram fieis ao que foi acordado entre Aécio Neves e Eduardo Campos. Ele também integra o coro que enxerga no deputado estadual Daniel Coelho o nome mais viável por se adequar ao perfil que casa com o “momento de renovação, com novas atitudes e perspectivas”.
“Não gostaria de raciocinar sobre hipóteses, muito menos que Eduardo Campos teria uma atitude tão agressiva às tradições mineiras. Se for oficializado, vamos nos reunir com os nossos companheiros pernambucanos, porque nós fomos solidários e cumprimos com nossa palavra”, concluiu o parlamentar.

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