terça-feira, 20 de maio de 2014

"PPS apoia Eduardo, mas não segue Marina Silva"

Diario de Pernambuco.






















O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, declarou que apenas um fato poderia mudar a posição do partido em São Paulo: o palanque de Paulo Skaf (PMDB) incorporar o discurso antipetista e não apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). “Se o Skaf não apoiasse Dilma e decidisse apoiar Eduardo Campos não teria qualquer impedimento. Como isso não será possível, não existe esta possibilidade”, declarou o dirigente pós-comunista na manhã desta segunda-feira (19).
Freire garantiu ainda que o Partido Popular Socialista vai estar presente no palanque de reeleição do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). “O PPS já disse que o melhor caminho é com Geraldo Alckmin”, disse Freire, ao afirmar que já teve uma conversa sobre um eventual apoio da sua legenda ao projeto político de Paulo Skaf.
Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf dará sustentação ao palanque da presidente Dilma Rousseff no maior colégio eleitoral do Brasil. O PPS, por sua vez, faz oposição ao Governo Federal e apoia a candidatura de Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República.

Perguntando, no entanto, se o nome de Skaf seria uma solução diplomática para atender aos interesses da Rede Sustentabilidade, partido liderado pela ex-senadora Marina Silva (PSB), vice de Eduardo Campos, Freire foi mais enfático: “O PPS tem opinião própria. O partido apoia, mas não segue Marina Silva. Apoiamos porque ela é vice e está com Eduardo Campos, mas não seguimos Marina”.
O palanque do PSB ainda permanece indefinido em São Paulo porque alguns setores da Rede defendem que Geraldo Alckmin não representa o discurso da “nova política” pregado pela aliança. Antes da entrada de Marina no Partido Socialista Brasileiro, a legenda era cotada para assumir a vice de Alckmin, com a indicação do deputado Márcio França (PSB-SP).

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