domingo, 18 de maio de 2014

Votos do Nordeste cobiçados na corrida presidencial

Diario de Pernambuco 
 Poucos ainda sonham com trechos da música Nordeste Independente, que chegou ao auge nos anos 1980 na voz da intérprete Elba Ramalho. O verso que dizia Imagine o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente ficou na saudade daquela geração. A região, contudo, não perdeu importância no jogo do poder. Ao contrário, ganhou relevância ao ajudar nas três últimas vitórias do PT para a Presidência da República, sendo roteiro indispensável dos presidenciáveis e aliados.

O tempo mostrou que ignorar um celeiro de 38,1 milhões votos, perdendo apenas para o Sudeste, não é apenas um risco, mas um erro de estratégia. Por isso os afagos no eleitorado, como aconteceu na semana que passou, quando o ex-presidente Lula, Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB) cumpriram agendas na Bahia, no mesmo dia, dividindo a atenção no maior colégio eleitoral do Nordeste e quarto do Brasil. Só na semana passada, para se ter uma ideia, a presidente Dilma Rousseff (PT) visitou quatro estados nordestinos, incluindo Pernambuco.

A diferença desta eleição no Nordeste, contudo, é que o PT não parece ser tão favorito como antes. Dilma sofreu desgastes quando veio em Pernambuco e levou vaias em João Pessoa (PB) na sexta-feira, dois estados governados pelo PSB. Um sinal de que os adversários estão se municiando.

Mesmo sendo o menos conhecido do eleitor, Eduardo conseguiu montar palanques próprios em seis dos nove estados nordestinos – Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Alagoas e Sergipe. O PT possui apenas dois nomes: Bahia e Piauí. Enquanto o PSDB tem seu DNA na Paraíba e em Alagoas.

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