segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Aqui se briga, lá se decide


Carlo Brickmann
Já se fala numa chapa só tucana para a eleição presidencial: a Min-Asia, Alckmin-Anastasia, unindo Aécio, padrinho político do ex-governador mineiro Alberto Anastasia, e o governador Alckmin. Mas quem avisa Serra de que ele, bem relacionado com o PMDB, ministro de Temer, está fora? E qual o sentido de montar uma chapa no mundo das delações premiadas, em que não se sabe qual inatacável de hoje vai virar o bandido de amanhã?

A propósito, um providencial pedido de vista do ministro Toffoli adiou o parecer do Supremo sobre a presença de réus na linha de sucessão presidencial. Com isso, Renan pode até ter alguma denúncia aceita pelo Supremo sem perder o cargo, no qual é o terceiro na linha de sucessão. Assim, a decisão fica para o ano que vem - depois do Carnaval, claro. Os aliados de Renan festejam, os adversários lastimam, este País não tem jeito.

E, no entanto, o balê de Brasília não tem a menor importância. Neste momento, há duas cidades em que se define o futuro brasileiro: Washington, por motivos óbvios (embora ninguém se atreva a prever o que significa para nós a vitória de Hillary ou de Trump nas eleições de hoje), e Curitiba, por motivos ainda mais óbvios. É em Curitiba que estão no forno delações que podem mudar o balanço de forças no país. É em Washington que se decide como funcionarão os acordos de comércio dos países ricos e quais nossas chances de participar.

E Brasília? Vai bem, obrigado.

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