
Norões comunicou ao governador que precisa se dedicar ao seu escritório de advocacia, um dos mais estruturados e conceituados do Estado, que vem sendo tocado pela sua esposa desde que, convocado pelo ex-governador Eduardo Campos, com quem tem parentesco, assumiu a Procuradoria Geral do Estado. Nesta função, contrariou o ex-governador João Lyra Neto, hoje no PSDB, num episódio que não ficou esclarecido até hoje e acabou demitido.
Na conversa com este blogueiro, Norões revelou que já havia dado a sua cota de contribuição à vida pública e aos governos do PSB e que só havia trocado o seu escritório por um cargo na gestão de Eduardo para atender ao então amigo. Na verdade, o secretário é um advogado extremamente bem-sucedido no campo das finanças e estava perdendo clientes, ou seja, no prejuízo, por não poder atender tantas demandas.
“Quem sempre tocou o meu escritório fui eu”, chegou a afirmar, com um ar cansado da vida pública. Pode ser até que haja outra motivação mais séria, para ele encerrar a trajetória pública, mas pelo que senti e tendo em vista o teor da sua carta jogando a toalha, tudo leva a crer que sua arrumação de malas se deu mesmo por questões de ordem pessoal.
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