
Diante da crise de segurança pública no Espírito Santo, o presidente Michel Temer avalia acelerar a nomeação de um novo ministro da Justiça. Segundo interlocutores de Temer, a tendência maior, hoje, é que um político seja indicado, para ajudar a pacificar a bancada do PMDB no Congresso. Um dos nomes mais cotados para a vaga, o advogado Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, perde força, embora ainda não tenha sido descartado.
O presidente e Mariz devem conversar nesta sexta-feira. O advogado enfrenta resistências pelas críticas feitas à Operação Lava-Jato, no ano passado. Três integrantes da força-tarefa da Lava-Jato ouvidos pelo GLOBO afirmam que não desejam ver Mariz na liderança do combate à corrupção.
Reservadamente, eles torcem pela escolha de nomes como o do ex-ministro Carlos Ayres Britto, um dos citados nos últimos dias por auxiliares de Temer. Ayres Britto, no entanto, não tem interesse em aceitar o cargo. O fato de o governo estar na berlinda por conta da situação de Moreira Franco (Secretaria-Geral), cuja nomeação está sendo questionada na Justiça, também enfraquece a opção por Mariz, que poderia gerar nova polêmica.
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