
Certamente prevendo que Dilma iria desapontar muita gente num Estado politizado e lulista como Pernambuco, o presidente não fez um discurso. Comportou-se como animador de plateia e contador de causos e bastidores da sua trajetória política, revelando ineditismos, como o de que Severino Cavalcanti teria sido eleito presidente da Câmara para instrumentalizar um golpe de Estado no auge do escândalo do mensalão.
Mas, quem foi ali com o intuito de conhecer a candidata e não se deliciar na verborragia do presidente animador de auditório deixou o recinto profundamente decepcionado. Na verdade, quem quer votar no continuísmo e atender a um pedido de Lula não está preocupado em encontrar em Dilma um Carlos Lacerda de saias. Apolítica, entretanto, se não exige o dom da oratória requer emoção, fundamental. E Dilma está longe de arrebatar votos tocando o coração das multidões. Folha Política
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