domingo, 11 de julho de 2010

Nem sequer um suplente

De todos os grandes partidos que integram a coligação do governador e candidato à reeleição Eduardo Campos (PSB), só o PR, de Inocêncio Oliveira, não conseguiu emplacar um único nome na chapa majoritária. Donatário da capitania hereditária eleitoreira do sertão, tendo na eleição passada exercido papel fundamental para Eduardo chegar ao segundo turno, Inocêncio não conseguiu carimbar sequer o passaporte de um suplente de senador. E até que tentou, faça se justiça. Levou ao governador o nome do empresário Luiz Leite para a segunda suplência do petista Humberto Costa, postulante ao Senado. Diante do veto do chefe, sugeriu Valdemar Oliveira, um dos mais respeitados e conceituados advogados do Estado, irmão do ex-secretário de Transportes, Sebastião Oliveira.
O governador gostou, assimilou e apostou na ideia, mas Humberto e o grupo radical do PT não aceitaram. Alegaram que a primeira suplência já havia sido preenchida pelo governador mediante a indicação do ex-deputado Joaquim Francisco, do PSB, o que, aliás, havia gerado insatisfação no PT. Se Inocêncio, com todo o cacife eleitoral que detém, ai incluído um exército de 80 prefeitos e ex-prefeitos, não tem poder de apadrinhar um segundo suplente de senador, há de se concluir que sua liderança e sua força já foram mais respeitadas. Folha Política

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