Gilberto Prazeres | Também caíram no pente fino do Ministério Público Eleitoral (MPE) duas coligações que excederem o número máximo permitido de candidatos do sexo masculino em suas respectivas chapas. Tanto a “Frente Popular de Pernambuco” (PSB, PRB, PP, PT, PSC, PTB, PCdoB, PDT e PR ) para estadual; quanto o grupo que leva o mesmo nome na disputa federal (PSB, PRB, PP, PT, PSC, PTB, PCdoB, PDT,PR, PHS, PSL, PRP, PTdoB e PSDC); além da “Pernambuco Para Todos” (PTC, PRP, PSL, PTdoB e PSDC), para estadual, não respeitaram o percentual de 30% que é destinado por Lei às postulações de mulheres. Nesse caso, o quantitativo de homens terá que ser reduzido ou todos os registros de candidaturas destas coligações permanecerão impugnados. O que elevaria o atual número de 33 impugnados para 208, deixando de fora da disputa eleitoral deste ano nomes de peso, como os deputados federais Ana Arraes (PSB) e Inocêncio Oliveira (PR), e do ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT). “Eles vão ter que reduzir. Eles não são obrigados a colocar 30% de mulheres, porque ninguém vai obrigar ninguém a se candidatar. Mas não pode ultrapassar a cota. Tem que reservar. Fica aberta. Se não aparece mulher para completar os 30%, fica sem candidata. O que não pode é colocar candidato no lugar de candidata”, explicou o procurador regional Sady Torres. Além dos pedidos protocolados pelo MPE, o Tribunal Regional Eleitoral recebeu outras cinco solicitações de impugação de registro de candidaturas. Uma ingressada pelo PRP contra Carlos Vicente Arruda (PHS/candidato a deputado estadual), por contas rejeitadas no TCE; outra indicada por um eleitor também contra o mesmo humanista; duas contra o deputado estadual Carlos Santana, por rejeição de contas, e a última, da Frente Popular de Pernambuco, por ausência de quitação de conta eleitoral contra o peemedebista Rivaldo Soares (candidato a deputado estadual). |
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