sábado, 13 de agosto de 2011

Democratas consideram que Maviael foi injusto

CAROL BRITO

As declarações do deputado estadual Maviael Cavalcanti (DEM) de que a sigla democrata não tem um líder para alavancar o partido, provocaram reações de desaprovação entre correligionários, que saíram em defesa do presidente estadual da sigla, deputado federal Mendonça Filho (DEM). Para o também federal Augusto Coutinho (DEM), as afirmações foram “injustas e desapropriadas”. “É muito injusto atribuir todas as dificuldades que o partido vem enfrentando a Mendonça. A dificuldade que a gente vive hoje é estar longe do Poder. É muito difícil fazer oposição. É muito injusto ainda mais com Mendonça, que tem uma enorme atenção a ele (Maviael)”, protestou. Segundo o deputado, observações como essa deveriam ser postas em discussões internas do partido, não publicamente.

Companheiro de Assembleia Legislativa de Maviael, Tony Gel discordou do correligionário e ressaltou as qualidades do dirigente democrata. “Ele é muito capaz e competente. Os pressupostos de um comandante é o caráter e a dignidade”, elogiou. Gel acredita que as dificuldades pelas quais passa o DEM são circunstânciais e que as próximas eleições serão determinantes para resgatar a legenda. “Nós perdemos musculatura, mas o partido é sério e vamos continuar na luta. Estou confiante que podemos mudar esse quadro em 2012”, salientou.

A vereadora Priscila Krause (DEM) elogiou a postura de Mendonça Filho de “resistir ao adesismo”. “Eu discordo frontalmente (das declarações). Se nós temos uma pessoa com perfil de liderança, é Mendonça. Se não fosse, ele não teria sido governador e participado de decisões importantes no governo de Jarbas Vasconcelos. Dentro do partido, ele vem demonstrando a resistência ao adesismo ao Governo”, afirmou.

Já os insucessos de Mendonça Filho, nas últimas eleições majoritárias, seria fruto da popularidade do Governo Federal, na visão de Augusto Coutinho. “Não é fácil você disputar uma eleição contra uma personalidade forte como o ex-presidente Lula. Estamos em um ciclo que somos oposição. Às vezes, esse ciclo demora, mas o partido está se mantendo fiel à sua posição, respeitando o povo que nos colocou nessa posição. Este é um momento que estamos em baixa, mas nós temos as nossas referências”, defendeu.

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