quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Wagner Rossi, o quarto ministro que cai



EX-MINISTRO garantiu ser inocente, em carta enviada à presidente Dilma
EX-MINISTRO garantiu ser inocente, em carta enviada à presidente Dilma
BRASÍLIA (AE) - Pressionado por denúncias de corrupção, tráfico de influência e desvio ético, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, pediu demissão ontem. Foi o quarto ministro da presidente Dilma Rousseff a cair num prazo de dois meses e dez dias. Três deles, na esteira de denúncias de enriquecimento suspeito e corrupção - Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes) e o próprio Rossi. O outro foi Nelson Jobim (Defesa), afastado por continuamente falar mal de colegas ministros.

Rossi, um afilhado do vice-presidente Michel Temer (PMDB), havia sido blindado no cargo em troca de uma faxina nos postos abaixo, quase todos ocupados por protegidos seus ou parentes de políticos amigos. Nem assim, no entanto, ele conseguiu se manter. Na carta de demissão, o peemedebista reclamou de ataques à sua família e atribuiu as denúncias à disputa política.

“Finalmente começam a atacar inocentes, sejam amigos meus, sejam familiares. Todos me estimularam a continuar sendo o primeiro ministro a, com destemor e armado apenas da verdade, enfrentar essa campanha indecente voltada apenas para objetivos políticos, em especial a destituição da aliança de apoio à presidenta Dilma e ao vice-presidente Michel Temer, passando pelas eleições de São Paulo, onde, já perceberam, não mais poderão colocar o PMDB a reboque de seus desígnios”, escreveu.

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