Integrantes da oposição de Olinda acusam a gestão Renildo Calheiros (PCdoB) de usar a Guarda Municipal para cercear uma manifestação política do grupo ontem, no pátio da feira do bairro de Peixinhos. Guardas municipais recolheram um palanque móvel que os oposicionistas montavam em frente ao pátio da feira no início da manhã, para um ato político que ocorreria minutos mais tarde.
“Isso é um atentado à liberdade de expressão. O prefeito não está acostumado a ter oposição na Câmara (de Vereadores), não quer também ter oposição nas ruas. Vamos nos reunir amanhã (hoje) para definir que medidas vamos tomar por causa desse ato”, reclamou a advogada e pré-candidata a prefeito Izabel Urquiza (PMDB).
Segundo a ex-deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB), também pré-candidata a prefeito, os agentes municipais alegaram que o palanque, de cerca de 1 metro quadrado, estaria ocupando indevidamente uma via pública. Mesmo sem o artefato, o ato foi realizado com o suporte de um carro de som.
“A Guarda Municipal também tentou apreender o carro de som, mas policiais, que estavam no local, viram que ele estava regular e que nosso ato era pacífico”, informou Urquiza.
Pré-candidatos dos partidos de oposição organizaram a manifestação para criticar o fato de não ter sido construído um restaurante popular num prédio nas imediações da feira, obra prevista desde a gestão Luciana Santos (PCdoB), iniciada em 2001. A exemplo do que ocorre no Recife, os oposicionistas de Olinda realizam regularmente blitzes para fiscalizar a prestação de serviços públicos municipais e criticar supostas omissões da gestão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário