G1


Os depoimentos foram remetidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao STJ, responsável por decidir se autoriza ou não a investigação de governadores com prerrogativa de foro. O Supremo também derrubou o sigilo das delações.
Segundo seis delatores, quando era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do governo Dilma Rousseff, Pimentel recebeu do setor de propinas da Odebrecht R$ 13,5 milhões para defender os interesses da empresa nessas áreas.
O ex-ministro e atual governador de MG afirma "jamais ter participado de qualquer ato ilícito, colocando-se, como sempre o fez, à disposição para todo e qualquer esclarecimento, sempre que apresentados os documentos nos quais se fundam as supostas acusações". Ele disse ainda que "jamais recebeu qualquer benefício ou valor ilícito da Odebrecht, nem direta e nem indiretamente, por terceiros."
Já o governador do Tocantins, segundo os delatores, teria recebido R$ 1 milhão em pagamentos da Odebrecht durante a campanha para o governo do estado nas eleições de 2014. Os valores foram repassados pela empresa a pedido do líder do PMDB, o ex-deputado Eduardo Cunha.
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