sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

PMDB minimiza dissidências no Senado

BRASÍLIA (Folhapress) - Líderes peemedebistas minimizaram ontem as dissidências do partido na votação do projeto que reajustou o salário mínimo para R$ 545, no Senado. Cinco peemedebistas votaram a favor de reajustes maiores ou se abstiveram, na maior dissidência registrada entre partidos governistas na votação do Senado.
O senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse que não há a possibilidade de retaliação dos dissidentes, uma vez que todos votaram “de acordo com as suas consciências”. “O PMDB deu para os R$ 545 unanimidade, ninguém votou contra na votação simbólica, e na votação dos destaques, o PMDB deu dois votos contrários. Os votos de abstenção, não foram contra o Governo. Empataram muito mais a oposição que é quem tinha de colocar votos contrários”, afirmou.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), considerou “maciça” a adesão do PMDB à proposta do Governo apesar das dissidências. Mas reconheceu que, entre partidos, podem haver atritos especialmente em votações polêmicas. “A relação entre partidos sempre tem um certo atrito. São atritos pontuais, mas no conjunto geral elas são boas. Até porque hoje nós temos o vice-presidente da República, é uma situação invertida. Não estamos só apoiando o Governo, nós participamos do Governo, somos parte do Governo.”
Os senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Roberto Requião (PMDB-PR) votaram contra os R$ 545 para apoiar, respectivamente, os reajustes do mínimo para R$ 600 e R$ 560. Já os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Casildo Maldanes (PMDB-SC) e Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) se abstiveram da votação. Na Câmara, onde o projeto foi aprovado na semana passada, não houve nenhuma dissidência do PMDB. Além dos peemedebistas, outros governistas também votaram contra o projeto do Executivo no Senado: Ana Amélia Lemos (PP-RS) e Pedro Taques (PDT-MT).

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