
O prazo final para prestação de contas do programa foi encerrado em dezembro do ano passado. Embora tenha sido notificado a demonstrar o correto emprego dos recursos recebidos, o ex-gestor terminou seu mandato (gestões de 2009 a 2012 e de 2013 a 2016) sem justificar as despesas realizadas. Por esse motivo, o município consta como inadimplente perante o FNDE.
A responsável pelo caso é a procuradora da República Silvia Regina Pontes Lopes. Caso a Justiça Federal acate os pedidos do MPF e condene o ex-prefeito por crime de responsabilidade e atos de improbidade administrativa, as punições cabíveis são: de três meses a três anos de detenção (no caso de condenação na esfera penal), ressarcimento integral do dano, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de três anos.O MPF também está analisando procedimento administrativo com o objetivo apurar eventuais desvios de recursos, o que poderá acarretar em ajuizamento de novas ações contra o ex-gestor.
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