domingo, 2 de abril de 2017

Contas: “Nem em NY ou qualquer parte do mundo”


Defesa do  senador Aécio Neves afirma que não há menção ao tucano ou à irmã em delação
Luiz Felipe Barbieri – Blog Poder 360
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) negou que existam contas no exterior em seu nome ou no de sua irmã, Andrea Neves. A acusação teria sido feita por Benedicto Júnior, ex-executivo da Odebrecht, em delação premiada.
O tucano concedeu uma entrevista à imprensa na manhã deste sábado (1.abr.2017) na sede nacional do PSDB, em Brasília.
Aécio rebateu o conteúdo da reportagem publicada pela revista “Veja” na noite de ontem (6ª), segundo a qual o tucano teria recebido propina em conta operada por sua irmã, Andrea Neves, em Nova York. A revista teria tido acesso à delação de Benedicto Júnior, o BJ.
“Uma matéria criminosa (…). Uma afirmação falsa, irresponsável, criminosa, porque isso não existe [a conta]. Nem em Nova York, nem em outra parte dos EUA, nem em qualquer outra parte do mundo”, disse o senador.
Aécio estava acompanhado de 2 de seus advogados: o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Velloso e o ex-procurador-geral da República Aristides Junqueira de Alvarenga.
 “(…) Para que nós possamos saber o que ali consta, para que eu possa exercer o meu direito constitucional à defesa (…). Da mesma forma, estou peticionando ainda hoje ao ministro Fachin para que determine uma apuração rigorosa dos vazamentos sucessivos”, disse o senador.
Aécio cobrou ainda o levantamento do sigilo das delações dos 77 executivos da Odebrecht.
“Acredito que está mais do que na hora de o ministro Fachin, franquear à população brasileira, o conjunto  das delações feitas, para que, interesses pouco claros, acabem subvertendo à lei, vazando trechos determinados de alguns vazamentos em benefícios de sabe-se lá que projeto”, disse o senador.
A Polícia Federal apreendeu no ano passado planilhas que listavam supostos repasses da Odebrecht a 200 políticos de 24 partidos.
O arquivo, revelado por repórteres do Poder360, ficou conhecido como “lista da Odebrecht“.
Os documentos estavam no escritório de BJ, 1 dos alvos da 23ª fase da Lava Jato, denominada “Acarajé”. A operação foi deflagrada em 22 de fevereiro de 2016.
As planilhas elencam nomes da oposição e do governo. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) é 1 dos citados e aparece relacionado a 1 suposto pagamento de R$ 120 mil
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