quinta-feira, 13 de abril de 2017

Jarbas admite “desconforto” por ter sido incluído na “lista Fachin”

O deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), em entrevista a emissoras de rádio do Recife nesta quarta-feira (12), admitiu o seu desconforto por ter o nome incluído na lista de políticos que receberam recursos da Odebrecht para suas campanhas eleitorais.
Ele disse que recebeu recursos dessa empreiteira não apenas para a campanha de 2012, mas que as doações foram legais e declaradas à Justiça Eleitoral.
Admitiu que ter que dar explicações aos pernambucanos sobre esse fato é constrangedor porque o povo não distingue doação legal de dinheiro de propina.Acha que tudo é uma coisa só.
No seu caso, garantiu, nunca recebeu dinheiro de propina de nenhuma empreiteira. Sempre pautou sua vida pública pela correção e pela honestidade em todos os cargos que ocupou.
Também citado na “Lista Fachin”, o deputado Betinho Gomes (PSDB) negou ter recebido dinheiro de propina da Odebrecht para sua campanha eleitoral.
Ele chamou a denúncia de “irresponsável e infundada” porque não há provas de que teria interferido politicamente para beneficiar a Odebrecht na construção de uma rodovia pedagiada na reserva do Paiva, em Jaboatão dos Guararapes.
Muito pelo contrário, garantiu. Os dois vereadores a ele ligados votaram contra na Câmara Municipal ao projeto de interesse da Odebrecht que reduziria o IPTU e o ISS na reserva do Paiva.
O senador Humberto Costa (PT), também citado na lista dos que serão investigados, disse que há três anos a Polícia Federal o investiga e nada encontrou até agora que desabonasse a sua conduta.
O senador Fernando Bezerra (PSB), igualmente citado na lista, esteve no Senado nesta quarta-feira para se colocar à disposição da Justiça.
O ministro Bruno Araújo (PSDB), cujo nome também está na lista, disse que há 3 anos a Polícia Federal o investiga e até hoje nada encontrou.
Os ministros Roberto Freire (Cultura) e Raul Jungmann (Defesa), ambos deputados federais pelo PPS, tiveram seus nomes incluídos na “lista Janot”. O ministro Fachin devolveu o pedido ao procurador geral da República para que analise se os crimes que os dois políticos teriam praticados já não estariam prescritos.
O ex-prefeito do Cabo, Vado da Farmácia (sem partido), cujo nome aparece na lista de Fachin, disse que jamais recebeu dinheiro da Odebrecht e que está à disposição das autoridades para dar os esclarecimentos necessários.

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