sábado, 1 de abril de 2017

Vale o que parece?


Ricardo Boechat - ISTOÉ
A coleção de joias de Adriana Ancelmo e Sérgio Cabral está passando por nova avaliação oficial, dessa vez, ao que se sabe, aos cuidados de peritos de penhor da Caixa Econômica. A Polícia Federal desconfia que parte do tesouro vale bem menos do que lhe foi informado pelas empresas onde os pombinhos se abasteciam. As vendas teriam registrado cifras artificialmente inchadas para facilitar a lavagem de dinheiro. Detalhe: já há sinais de que muitas peças são apenas bijuterias – de gosto discutível.
Jornais vêm divulgando a possibilidade de Sérgio Cabral fechar acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal e a Procuradoria-Geral da República.  Mas há impasse nas negociações. Preso em Bangu desde novembro, ele já teria aceitado entregar ilícitos de um governador, de um vice-governador e de um ex-prefeito. Os procuradores querem pelo menos mais um peixe graúdo, figura de primeira grandeza no Judiciário fluminense, sobre o qual estão reunindo provas cabeludas.

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