segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Oposição cobra faxina na Agricultura

BRASÍLIA (AE) - A oposição cobrou da presidente Dilma Rousseff uma faxina no Ministério da Agricultura nos mesmos moldes da feita na área de transportes. Para os parlamentares oposicionistas, Dilma não pode proteger o ministro Wagner Rossi simplesmente por ele ser do PMDB e afilhado do vice-presidente Michel Temer. A pressão cresce depois que o secretário-executivo da pasta, Milton Ortolan, caiu após a revelação de seu envolvimento com o lobista Júlio Fróes.

As evidências do loteamento político e inchaço no ministério devem tornar mais duro o depoimento de Rossi no Senado, onde ele irá na quarta-feira. E o ministro inicia a semana mais fragilizado, pois a Controladoria Geral da União mandou 12 auditores para fazer um levantamento sobre os últimos contratos e convênios feitos pelo Ministério da Agricultura.
O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), disse que o objetivo da oposição é conseguir abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) onde consiga investigar as denúncias de corrupção nas diferentes esferas do Governo. Ele destacou que a postura diferente de Dilma frente às acusações na área de Agricultura confere à atuação dela no caso do ministério dos Transportes aspectos de jogo de cena.

“O Ortolan é o próprio ministro, é homem de confiança do Wagner Rossi. Eles estão juntos há muitos anos. A presidente tem que dizer se a justiça dela é seletiva porque não dá para dizer que o Rossi está menos comprometido do que estava o Alfredo Nascimento”, disse Demóstenes.

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