
A ação foi subscrita por vários grupos e pessoas ligadas ao Parque, como a psiquiatra Amélia Lyra, ex-diretora do Hospital Ulysses Pernambucano; Virgínia Pernambucano, neta do renomado médico; o ex-vereador Luiz Helvécio, autor da lei municipal de preservação ambiental da área; de moradores como Lúcia Passos, que produziu um vídeo sobre o espaço verde do imóvel, a presidente da Adusepes, René Patriota, e a vereadora Priscila Krause (DEM).
“Essa é uma ação com a cara da sociedade recifense, com pessoas e entidades envolvidas com a causa da preservação de uma das últimas áreas verdes do Recife, visando impedir o uso privado com a construção de um shopping com 170 lojas”, afirmou Mendonça, ressaltando, ainda, os impactos urbanísticos negativos para o trânsito. A psiquiatra Amélia Lyra, uma das coordenadoras da Associação Amigos do Parque diz que a luta pela preservação do uso público da área, vem desde 1883, quando foi inaugurado o hospital psiquiátrico, hoje Tamarineira.
“O espaço é patrimônio do povo não pode ser privatizado. Não acreditamos na proposta de shopping sustentável. Não existe possibilidade, com as duas leis que protegem a área, de se construir uma edificação como eles planejam sem derrubar a área verde, sem derrubar os imóveis preservados”, disse. Amélia Lyra lembra que a Associação Amigos da Tamarineira já garantiu o tombamento da área como patrimônio cultural em 1992 e a aprovação de uma Lei Municipal de proteção ambiental. A Ação Popular tem como réus a Prefeitura do Recife e a Santa Casa de Misericórdia. Blog da Folha
Nenhum comentário:
Postar um comentário