Em contraponto às especulações de enfraquecimento do Democratas na disputa eleitoral, depois da desistência do ex-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho (DEM), em concorrer a deputado federal, o presidente estadual do DEM, Mendonça Filho, afirmou, ontem, que a sigla continua firme e forte como a maior oposição nos cenários nacional, estadual e municipal. “Há uma falha na democracia brasileira de pensar que só sobrevive quem está ligado ao Governo. Pelo raciocínio de muita gente, Eduardo Campos não seria governador, porque ele só tinha 13 prefeitos em 2006. Hoje, temos 19 prefeitos, bancada significativa no Legislativo, três deputados federais e um senador, vamos cumprir um bom papel nas eleições 2010”, falou Mendonça, durante entrevista ao programa Folha Alerta da Rádio Folha FM 96,7.Sobre a decisão de Guilherme Coelho, ele disse ser pessoal e que respeita o correligionário por não querer disputar o mandato nacional. Mendonça ressaltou a figura do ex-deputado federal Oswaldo Coelho (DEM), pai do ex-prefeito, no Sertão do São Francisco. “É um político importantíssimo não só na região. Toda essa geração de empregos, de riqueza, fruticultura, do desenvolvimento local foi impulsionado por ele quando deputado federal”, enfatizou.
O dirigente ainda aproveitou para falar da conduta ética do DEM, da decência de políticos como Gustavo Krause, Roberto Magalhães e Marco Maciel. “Gente que respeita o dinheiro público. No caso do mensalão do Distrito Federal, José Roberto Arruda foi expulso em dez dias (na verdade, o governador cassado, sob ameaça de expulsão, desfiliou-se do partido), porque essa atitude não é aceita. Não varremos tudo para baixo do tapete. No caso do PT, foram denunciados 40 ladrões e ninguém fez nada. A justiça tem que ser feita para todos”, alfinetou.
FP,18/03/10
Nenhum comentário:
Postar um comentário