Um projeto de lei que amplia os benefícios do Bolsa Família reacendeu ontem, no Senado, a disputa entre governo e oposição sobre a paternidade do programa, carro-chefe da área social do governo Lula e uma das vitrines para campanha de Dilma Rousseff à Presidência. O embate se deu após a aprovação, na Comissão de Educação, de uma proposta do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) que concede benefício adicional às famílias cujos filhos obtenham “bom rendimento’’ na escola. O objetivo é aumentar a qualidade da educação.
Em minoria na reunião, o PT não conseguiu evitar a aprovação e criticou não só o conteúdo, mas a própria iniciativa dos tucanos em votar o projeto.
“Quando se coloca um diferencial no valor do Bolsa Família pelo rendimento, você repõe a responsabilidade da criança em ampliar a renda da família. Há o risco de colocar a criança numa situação de perigo, de pressão, de maus tratos, de ser espancada’’, argumentou a senadora Ideli Salvatti (PT-SC). Autor do projeto, Tasso rebateu as críticas. “Se você estimula os pais, talvez também analfabetos, a estimularem as crianças a estudar, ótimo”, disse.
Em minoria na reunião, o PT não conseguiu evitar a aprovação e criticou não só o conteúdo, mas a própria iniciativa dos tucanos em votar o projeto.
“Quando se coloca um diferencial no valor do Bolsa Família pelo rendimento, você repõe a responsabilidade da criança em ampliar a renda da família. Há o risco de colocar a criança numa situação de perigo, de pressão, de maus tratos, de ser espancada’’, argumentou a senadora Ideli Salvatti (PT-SC). Autor do projeto, Tasso rebateu as críticas. “Se você estimula os pais, talvez também analfabetos, a estimularem as crianças a estudar, ótimo”, disse.
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