quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Banda podre chantageia

Em apenas dois dias do novo Governo, o PMDB criou uma crise de constrangimento na relação com a presidenta Dilma, para não classificar de crise da chantagem. Insatisfeitos com a perda de dois ministérios de peso - Saúde e Integração - os principais caciques do PMDB fisiológico, do toma lá dá cá, promoveram uma reunião de emergência em Brasília para encontrar uma forma de acelerar a definição do segundo escalão. No dia anterior, Dilma havia sinalizado que esses cargos seriam ocupados mediante critério técnico e não político. Foi a gota d’água! Líder do PMDB na Câmara e padrinho do ministro Pedro Novais (Turismo), aquele que se notabilizou por não entender patavinas do setor e promover um bacanal em motel com dinheiro público, deu a senha da chantagem: votar em peso - leia-se a bancada do partido na Câmara e no Senado - pela aprovação do salário mínimo em R$ 580,00 e não R$ 540, como deseja Dilma e a equipe econômica. Jarbas já disse que o seu partido adotou com fervor as práticas não republicanas. O língua solta Ciro Gomes disse que o PMDB é uma quadrilha chefiada por Michel Temer, presidente licenciado  vice-presidente da República. O PMDB, na verdade, não deixará  Dilma governar. A não ser que, como Lula, a presidenta se renda às regras ortodoxas impostas pela banda podre do partido - Sarney, Renan, Henrique Alves e Eduardo Cunha. Por Magno Martins

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