O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, não quis saber das declarações do deputado estadual eleito Tony Gel (DEM) referentes ao estremecimento na relação entre tucanos e democratas na esfera estadual. De forma ríspida e direta, Guerra disparou: “Pode colocar que o PSDB não tem nada a declarar sobre isso”. E emendou: “Não tenho opinião sobre os posicionamentos dele”. Durante entrevista à Rádio Folha FM 96,7, anteontem, Gel declarou que ia “abrir seu coração” e colocou que “tinha um carinho muito grande por Sérgio”, mas que pessoas próximas ao tucano poderiam ser responsáveis pelo veto à sua indicação de líder da oposição na Assembleia Legislativa. Na manhã de ontem, o deputado estadual Edson Vieira (PSDB) rebateu as colocações do democrata de que sua candidatura teria sido vitimada pela briga entre os partidos. “Não vejo dessa maneira. No início do Governo Eduardo Campos, o DEM se juntou com o PMDB já tomando posição, escolhendo o líder da bancada, dizendo a todo instante que o PMDB iria para a situação. Agora, eles esqueceram que a maior bancada é a do PSDB e nada mais justo que o partido indicar o líder”, defendeu, em entrevista à Rádio Folha, ontem Para Vieira, é preciso encontrar um entendimento entre as siglas. “Cabe às direções estaduais dos dois partidos sentarem e acabar com esse disse-me-disse. Se não tiver nada a ver, os dois vão ter que se separar”. O deputado também aproveitou para negar as insinuações de Gel de que o partido iria aderir à base do Governo Estadual. “Desde a legislação passada, somos oposição e vamos continuar fazendo oposição. Dizer que o partido vai se aliar ao Governo não existe. Nunca houve conversas e nem acerto com o PSB, portanto continuamos na oposição”, sacramentou. |
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