As declarações do prefeito João da Costa (PT) de que teria herdado R$ 110 milhões em dívidas do seu antecessor, João Paulo (PT), com apenas R$ 10 milhões em caixa, levou a líder da oposição na Câmara de Vereadores, Priscila Krause (DEM), a cobrar explicações sobre o não-cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Isso pode configurar crime de improbidade administrativa. Ter revelado isso agora foi conveniente para João da Costa, mas apenas por questões pessoais. Ele foi cúmplice desta “farra financeira” quando teve parte deste orçamento direcionada para a construção da sua imagem para prefeito da cidade”, acusou. A democrata também se mostrou cética quanto às intenções do petista em melhorar a administração, ainda neste ano. Priscila afirmou não acreditar que o retorno de João da Costa à Prefeitura, após três meses de licença médica, possa mudar a realidade do Recife. “Todo ano é a mesma coisa. Uma avalanche de promessas, que não mudam em nada a realidade da cidade, são feitas. Mas tudo não passa disso. Recife precisa de obras e de manutenção”, disparou. |
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